04/11/2012

UMA GRACA PARA O FIM DO DIA

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Um homem depara-se com um enterro, seguido de uma inusitada procissão: 
Primeiro vinha um caixão.
 Depois um segundo caixão. 
 Em seguida, um homem sozinho levando um 'pitbull' pela coleira. 
 Finalmente, atrás dele, uma longa fila indiana só de homens. 
Sem conseguir conter a curiosidade, aproxima-se delicadamente do homem com o cão e diz:
 - 'Os meus sentimentos pela sua perda... mas... eu nunca vi um enterro assim.. O senhor poderia dizer-me quem é que morreu?'
 - 'Bem... no primeiro caixão está a minha mulher'. 
- 'Sinto muitíssimo! O que aconteceu com ela?' 
- 'O meu cão... ele atacou-a...' 
- 'Que tragédia! ... 
- 'E o segundo caixão?' 
- 'A minha sogra... ela tentou salvar a filha'... 
 Um silêncio consternado e pungente. Os dois homens olham-se nos olhos. 

- 'Empresta-me o cão?' 

- 'Meta-se na fila...'



  
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T-SHIRTS
SORRIDENTES/6


















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 1. O CORPO

EM NÚMEROS





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 SANDY EM NOVA YORK


 O Furacão faz vários estragos na bela N.Y: há ainda  muitod milhares de pessoas sem eletricidade ou gás quando o frio já se faz sentir com aspereza

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MANUELA PARENTE

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Saúde Mental 
   cada vez mais 
       uma prioridade 

Esta sociedade massificada que rejeita e ignora aquilo que produz não está longe do conceito, "longe da vista , longe do coração" 

Crescemos  ensarilhados em crenças e ideias preconcebidas , atravês  de uma educação continua que, em muito, se assemelha ao processo de domesticação, e nos afasta progressivamente da nossa verdadeira natureza.
 Pela minha experiência de vida e clinica, acredito que muitas pessoas não se conhecem verdadeiramente, apenas se reconhecem atravês da imagem que assumiram, algo semelhante a uma máscara que se coloca, não por vontade própria, mas por impossibilidade de tocar na essência, e construir-se a partir daí.
Independentemente da perspetiva biopsicosocial , onde a cultura e a ética se enquadram naturalmente, existem valores que emergem  da religião e  se entranham na cultura, tornando-se progresivamente pilares educativos basilares.
Dando o exemplo do sentimento de culpa. Este nasce e associa-se à noção de bem e de mal e à crença de que o pecado é nocivo, maléfico, maquiavélico e diabólico. Familias e familias acreditaram e acreditam neste conceito. Transmitiram-no de geração em geração e ensinaram que o bem deve ter visibilidade enquanto o mal, se acontecer, que aconteça bem escondido, de forma a que ninguém dê por nada, "longe da vista , longe do coração", "quem não vê não peca". No juizo final , as contas serão ajustadas, mas por agora, vamos saltitando de máscara em máscara, acreditando que este é o caminho certo.
Só que esta atitude de visibilidade da imagem e anulação da vontade própria , apadrinhada pela envolvência, tem custos muito altos na saúde mental das populações.
São inúmeras as situações, associadas a perturbações psicoemocionais  que na base, de um enorme sofrimento, se encontram sentimentos de  culpa  e de lealdades preversas, desenvolvidas no decurso do crescimento, em fases cruciais da formação pessoal. Culpa por não conseguir amar um pai/mãe  agressor(a), violento(a) ; culpa por não perdoar à mãe/pai  o seu egoismo de o/a querer só para si, impossibilitando o curso normal do crescimento; culpa  por ter sido abusado/a sexualmente, por alguém próximo  em quem confiavam ; culpa por não fazer os outros felizes; culpa por não amar o marido/mulher, apesar  das mil e uma razões, para o amor já não existir; culpa por não ser o aluno/a brilhante que se acredita ser desejo dos outros; culpa por não se sentir feliz, apesar de todas as oportunidades; culpa por se ser quem se é.
E é neste desejo incessante de agradar e agir em conformidade, que  se anula, precocemente, a possibilidade de cada um se reconhecer na sua identidade,  e de ser  aceite na sua heterogeneidade. Não existem pessoas perfeitas, logo não existem pais, filhos, irmãos, amigos, conjuges perfeitos. Como seres humanos que somos, permanecemos em construção desde o nascimento até à morte, e é neste ciclo inevitável que encontramos espaço para o autoconhecimento e respectiva evolução.  Os  ciclos de perturbação mental, muitas vezes diagnosticados tardiamente, ou mesmo nunca identificados, criam uma espiral patológica, com consequências  gravissimas na saúde das familias e da sociedade geral.
A situação socioeconomica que vivemos actualmente, resulta de um conjunto de opções,   politicas e macroeconómicas, mas acredito que um investimento claro e assumido, sem culpas, na saúde mental das populações, com estratégias de continuidade, pensadas para além dos calendários eleitorais, poderia a médio prazo começar a fazer diferença, nos resultados globais.
Esta sociedade massificada que rejeita e ignora aquilo que produz, numa atitude xenófoba de eliminar o que na sua otica está a mais, não está longe do conceito, " longe da vista , longe do coração".
Continua-se  a não considerar prioritário a intervenção na saúde mental. Continua-se  a culpar tudo e todos, do que a todos  diz respeito. Caminhamos muito lentamente para fazer face às necessidades básicas. É preciso mais determinação e consistência.
Pessoas mentalmente s sãs , são pessoas mais ativas, positivas, otimistas, dinâmicas, criativas e capazes de superar mais fácilmente as adversidades.
Não é de pessoas assim que Portugal precisa para se reencontrar?
A resposta existe. Haja consciência da sua necessidade!


IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
03/11/12

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 RÁPIDOS 
E ESCRAVIZADOS





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CARLOS ZELL

QUERO TANTO AOS OLHOS TEUS




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2 - GPS




















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 O ÍNCRIVEL CICLISTA





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 2)NA RUA...

















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 FOTOS DE CASAMENTO





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AMBIENTES


 Arraias


 Gásadalur Village, nas Ilhas Faroe


 Borda do Mundo


 Ponto suspensa, em Vancouver


 Monges meditando em Pongour


 Um eclipse do sol


 Bora Bora a partir do espaço


Concentração de canoas e caiaques


 Raízes na selva de concreto


Árvore

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47 - DOMINGUICES




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BOM DOMINGO






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