14/01/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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Um homem cego entra num bar de lésbicas por engano.
Cuidadosamente batendo com a bengala, chega até ao balcão, pede uma
cerveja, de seguida vai sentar-se a uma mesa e grita para o barman:
- Eh, tu aí! Gostavas de ouvir uma anedota sobre loiras?
Faz-se um silêncio total no bar e com uma voz grave, profunda e áspera, a mulher que está sentada junto a ele diz-lhe:

 - Antes de contar essa anedota, senhor, e tendo em conta a sua deficiência física que o impede de ver, creio que é justo que o advirta de 5 coisas: o barman é uma mulher loira; o porteiro do bar é uma loira que, tal como eu, pesa 80Kg e é cinturão negro de karaté; a mulher que está comigo é polícia e é loira e a senhora que está sentada do outro lado é lutadora de luta livre e também é loira. Agora pense cuidadosamente se ainda quer contar essa anedota sobre loiras!

O cego pensa durante alguns segundos, meneia a cabeça e retruca:

- Nãã. Já não conto. Não estou para explicar a história 5 vezes.


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O QUE NÓS

RECOLHEMOS!



24.11.1936
UMA LEI DEMOCRÁTICA





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JÁ ERA ASSIM...
















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T-SHIRTS
SORRIDENTES/19



















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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Suicídio de jovem em Braga
 alvo de inquérito

A Inspeção-Geral de Educação e Ciência vai abrir um inquérito para identificar eventuais situações de "bullying" numa escola de Braga, que poderão estar na origem do suicídio de um aluno de 15 anos, anunciou o ministro Nuno Crato. Autoridades policiais suspeitam que terá havido outras motivações para o suicídio de Nelson Antunes.

"Queremos apurar os factos", disse o ministro da Educação, quando questionado pelos jornalistas sobre o caso, que terá resultado pelo menos em parte dos maus tratos a que os colegas o terão sujeitado.


Nuno Crato classificou o "bullying" como "um fenómeno intolerável" nas escolas: "Temos de o atacar desde o princípio. É uma falta de respeito pelos colegas, pela comunidade escolar e, como tal não o podemos tolerar".

O ministro não quis comentar o caso, embora tenha manifestado preocupação com o reportado.
"Não queria falar, nem tirar lições deste caso antes de conhecer os factos reais", disse, transmitindo condolências à família.

"As nossas preocupações vão também para os colegas, para os professores e para a escola. Está nomeada uma comissão de inquérito e o inquérito vai começar", indicou.

A GNR tomou conta da ocorrência mas não faz qualquer ligação entre um suposto caso de "bullying' na Escola EB 2,3 de Palmeira, Braga, e o suicídio.

Fonte da guarda garante que não chegou àquela força qualquer queixa dos pais ou dos responsáveis da escola, mas sublinhou que essa não é condição indispensável para o avanço das investigações, porque o crime de violência escolar, que inclui o "bullying", é público. No entanto terá de ser o tribunal a decidir, tendo o caso já sido participado ao Ministério Público.

O aluno suicidou-se no sábado, tendo alegadamente deixado uma carta destinada à mãe e outra à namorada.

Amigos contam que, entre outras situações, o jovem chegou a ser despido no recreio da escola. Entretanto a escola indica já ter aberto uma investigação a um incidente que terá envolvido o estudante, sepultado esta tarde em Adaúfe, nos arredores de Braga.

O novo crime de violência escolar, aprovado em outubro de 2010, na generalidade, em Conselho de Ministros, é punido com pena de um a cinco anos de prisão, segundo anunciou na altura a então ministra da Educação, Isabel Alçada.

No caso dos menores de 16 anos, são aplicadas, em alternativa, medidas tutelares educativas, já que estes jovens são "inimputáveis para efeitos da lei penal" portuguesa. Quanto aos restantes agressores, a moldura penal é semelhante à aplicada nos casos de violência doméstica.

O projeto de lei do PS que criou aquele crime foi aprovado na Assembleia da República a 21 de janeiro de 2011.

* Uma situação trágica que nos deve fazer pensar.


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V-OS SETE


PECADOS CAPITAIS




1- A AVAREZA






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HOJE NO
"RECORD"

Dakar'2014: 
Hélder Rodrigues sobe para o 6.º lugar

O Dakar em recuperação de Hélder Rodrigues continuou esta terça-feira. Na 9.ª etapa do rali, o piloto português classificou-se no 7.º lugar nas motos e saltou para o 6.º posto da geral, depois da tirada que ligou Calama e Iquique.

Hélder Rodrigues cumpriu os 422 km de hoje em 5:00.49 horas, mais 11.44 minutos do que o espanhol Marc Coma, que venceu a etapa e cimentou a liderança na classificação geral das motos, à frente do compatriota Joan Barreda Bort, que perdeu 1.41 esta terça-feira. Quanto ao português, Rodrigues subiu do 8.º para o 6.º posto da geral, com um tempo total de 39:19.49 horas, a 2:24.25 de Coma.

Mário Patrão foi o segundo melhor português na etapa, ao terminar na 25.ª posição (é 32.º na geral), ao passo que Pedro Oliveira foi 37.º (24.º), Pedro Bianchi Prata alcançou o 40.º lugar (27.º) e Victor Oliveira terminou na 51.ª posição (54.º).

* Os portugueses não têm sido felizes este ano, nesta prova, oxalá corra bem a Hélder Rodrigues.


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5-SOBRE AS 


DROGAS

  COCAÍNA


NR: Quando o tráfico e a tóxico dependência atiram tanta gente para a degradação e miséria, apresentamos-vos uma nova série sobre este melindroso tema. Cada um que tire as ilacções que achar por bem.


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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Quase 60% do consumo de eletricidade oriundo de energias renováveis

Quase 60% do consumo de eletricidade em 2013 em Portugal foi oriundo de fontes renováveis, um aumento de 20% em relação 20%, refere a Quercus num comunicado emitido esta terça-feira.

A organização ambiental refere que se assistiu a uma "redução do valor de eletricidade importada em 2,8 vezes, o que, na prática, se traduz num decréscimo de 10% do total consumido".

A produção de energia hídrica mais do que duplicou, ao passo que a produção de energia eólica aumentou quase 20% e a fotovoltaica disparou 25% face a 2012, de acordo com a Quercus.

"Não podemos deixar de continuar a apostar nas energias renováveis e na eficiência energética, permitindo a recuperação da economia sem onerar o ambiente. Para tal, é preciso um investimento na sensibilização e um planeamento adequado do setor energético também em prol de uma desejável política climática exigente", afirmou Francisco Ferreira, coordenador do grupo de energia e alterações climáticas da Quercus, citado no comunicado.

A Quercus aponta que a produção de energia através de fontes renováveis foi responsável por 32% de toda a eletricidade produzida em Portugal continental, sendo que em 2012 esta proporção tinha sido de 27%.

Este aumento deve-se sobretudo à energia eólica, que garantiu 23% da produção elétrica, referiu a organização ambiental, estimando que, em cada hora de consumo de eletricidade em 2013, dezanove minutos tiveram origem nestas centrais renováveis, dos quais catorze minutos foram produzidos pela energia eólica.

* Corre a notícia que a energia eólica  é um mau negócio até em termos de poluição por causa dos equipamentos instalados que ainda consomem muita da energia que produzem.

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EKER SOMMER

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Nós, as abelhas e 2014 

Todos fazemos parte de um sistema integrado, em que ninguém sobrevive sozinho.

E chegamos a 2014. Sei que já lá vão 10 dias que inauguramos o ano, mas o certo é que ainda não me saiu da cabeça a lista de objetivos que pretendo cumprir até ao último dia de dezembro próximo. Todos os anos faço uma e, verdade seja dita, não me tenho saído mal no atingir das metas que, ano após ano, me vou impondo numa lógica de autodisciplina e automotivação. É claro que muitas vezes há em que sou surpreendida pelas contingências da vida que me trocam as voltas, obrigando-me a rever os meus objetivos e, sobretudo, a constatar que, por muito organizada que eu seja, há sempre algo imprevisível que escapa ao meu domínio.

  Porque, afinal, não estou só no mundo. Os meus planos, por muito pessoais que sejam, dependem sempre, direta ou indiretamente, dos outros. Não vale a pena enganar-me acerca deste facto. Sem a colaboração dos outros, não há lista de objetivos que se concretize. Vem daí o me ter lembrado de fazer uma que assuma essa dependência, que enumere objetivos gerais que nos abranjam a todos e que, a se cumprirem, permitirão que a maioria dos meus objetivos pessoais e a dos outros cheguem a bom porto.  

Na verdade, pensei, num primeiro momento, que um elencar de objetivos desta natureza seria interminável, dado que, teoricamente, estamos a falar de objetivos comuns a todos e, enquanto tal, a um sem fim de gostos e de sensibilidades. No entanto, depois de muito ponderar, constatei o paradoxo de que, quanto maior é o universo a abranger, menor é o de objetivos gerais a serem considerados prioritários para 2014. Chega, com efeito, apenas traçar três metas para que cada um possa concretizar os seus objetivos com a ajuda dos outros.  Chega, de facto, somente, ser mais justo, mais tolerante e mais generoso com os outros e eles connosco.

Dir-me-ão que não é bem assim, que sou simplista e ingénua de mais, que há muitos outros aspetos a considerar...  A competência, a perseverança, a tenacidade...
Talvez sim, mas o certo é que, quando o nosso campo de ação é tão limitado como o é neste caso, afinal estamos a impor objetivos aos outros, temos de nos cingir ao essencial. E o essencial é mesmo a justiça, a tolerância e a generosidade.

Se assim não fosse, a quem, por exemplo, definiu como objetivo para este ano ascender profissionalmente, bastaria para tal o domínio da técnica, o profissionalismo e a dedicação. Todavia, sabemo-lo bem, muitas vezes não são estes factores que ditam a promoção profissional, mas antes o tráfico de influências, com os conhecidos “jeitinhos” e “palavrinhas” tão ao gosto do ser português, e os compadrios.  Se patrões, chefes e colegas forem justos, não haverá, com certeza, cunha que pegue em 2014.

Quem, por outro lado, se comprometeu consigo próprio a assumir, publicamente, as suas diferenças, sejam elas mais ou menos positivas, precisa da compreensão e do respeito dos outros, sob pena de ser ostracizado, humilhado e até excomungado. Se houver mais tolerância de cada um de nós, qualquer objetivo que jogue no xadrez bicolor do preconceito e do tabu deixará de transformar a vida de quem ousa ser diferente num verdadeiro inferno durante este e os próximos anos.

E a generosidade? É inegável que, sem ela, fica tudo comprometido. Se calhar, aliás, é essa a razão por que há objetivos que transitam de ano para ano sem concretização possível. Porque precisam do afeto, da boa vontade, da gentileza dos outros. E não há quem os queira dar. Às vezes pergunto-me onde para o nosso humanismo. Vejo, não raras ocasiões, gente capaz de se comover até às lágrimas quando arrebatada por uma música, um bailado ou, simplesmente, por uma obra de arte, mas que, perante a angústia humana, se mostra cruel e indiferente. Gente que mobiliza esforços para sensibilizar o mundo inteiro para a defesa dos animais e, no entanto, é incapaz de gestos de solidariedade e de compreensão para com os seus pares. Gente que prega o bem e se extasia com a maledicência e a calúnia. Gente má que inveja o sucesso dos outros, tudo fazendo para o destruir. Gente que crítica a traição, mas não hesita em ser desleal. Gente que, quando posta à prova, não olha a meios para atingir fins. Gente que explora o trabalho que não passa. Gente que fecha os olhos à pobreza do vizinho. Gente que se está nas tintas para o desmoronar de vidas que não a sua e a dos seus. E é essa gente, gente como nós, que está ao nosso lado, testemunhando a nossa existência e, portanto, fazendo parte dos outros que, por sua vez, fazem parte daqueles de que precisamos para que os nossos objetivos se tornem realidade.

Por isso, volvida apenas uma dezena de dias sobre o início de 2014, dei comigo a constatar que, provavelmente, a minha lista não vai para a frente se não lhe juntar os objetivos gerais que, espero, cada um acrescente à sua: mais justiça, mais tolerância, mais generosidade. Todos fazemos parte de um sistema integrado, em que ninguém sobrevive sozinho. Einstein, a propósito de sistemas integrados, dizia que, se as abelhas desaparecessem do planeta, o homem e os animais não resistiram mais do que quatro anos. Porque tudo e todos têm um papel a cumprir no mundo que habitamos. Eu acredito nisso. Sejamos, pois, em 2014, abelhas que polinizam mundos alheios, contribuindo para que os sonhos e os objetivos dos outros germinem. E, assim, os nossos também.

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
10/01/14


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60.UNIÃO


EUROPEIA






















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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Cinema em Portugal perdeu mais
 de 1 milhão de espectadores e 
8,5 milhões de receitas em 2013

Os portugueses continuam a ir menos às salas de cinema. Os espectadores e as receitas têm vindo a cair desde 2010. Segundo os dados disponibilizados pelo ICA, que remetem a 2004, nunca se tinham registado números tão reduzidos nestes dois indicadores.
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Numa altura em que se debate o fecho de históricas salas de cinema nacionais, como o Londres em Lisboa, é revelado que, no ano passado, houve menos 1,3 milhões de espectadores de cinema em Portugal.

Em 2013, o número de espectadores nas salas de cinema portuguesas foi de 12,5 milhões, o que compara com os 13,8 milhões que, no ano anterior, foram assistir a películas através do grande ecrã, segundo apontam os dados parciais e provisórios revelados esta terça-feira, 14 de Janeiro, pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

A diferença entre o número de espectadores nos dois anos é, em termos relativos, de 9,4%. Este número tem vindo a recuar há três anos consecutivos. Em 2010, eram mais de 16,5 milhões os espectadores nas salas de cinema nacionais. Recuando a 2004, conforme permitem os dados do ICA, nunca se viu um número de espectadores tão reduzido.

Dividindo a visualização de filmes por meses, só em Junho e Dezembro o número cresceu face a 2012. Agosto continua a ser o mês em que mais vezes as salas de cinema são visitadas. Registaram-se 1,55 milhões de espectadores nesse mês (quebra homóloga de 9,7%), com Dezembro a aproximar-se, com 1,52 milhões (subida de 9,2%). As maiores descidas neste indicador verificaram-se em Abril (47,8%) e em Novembro (22,1%).

Também as receitas obtidas com a exibição de filmes têm deslizado desde 2010. Aliás, tal como os espectadores, também o volume de receitas é o mais baixo dos últimos 10 anos. Em 2013, o número fixou-se em 65,5 milhões de euros, decréscimo de 11,5 em relação ao ano anterior.

“Na área de exibição cinematográfica, a Zon Lusomundo Cinemas foi líder do sector com uma quota de 63,2%, seguindo-se a UCI (12,9%), a NLC – Cinema City (6,5%) e a Socorama (5,1%) que, no seu conjunto, representam 87,7% do mercado nacional”, indica o documento do ICA. A Zon perdeu 1,7% das receitas, a UCI 7,4% e a Socorama, que encerrou uma centena de salas de cinema numa altura em que pediu insolvência, registou uma quebra de 71,9%. O NLC contrariou e verificou um avanço de 5%.

Sobre os filmes mais vistos durante 2013, o ICA revela que foi o francês “A Gaiola Dourada”, com 765 mil espectadores e receitas de bilheteira de 3,9 milhões de euros, seguido de Velocidade Furiosa 6. O primeiro filme português aparece no quinto lugar com 7 Pecados Rurais, de Nicolau Breyner, com 287 mil espectadores a perfazerem 1,5 milhões de euros de receita de bilheteira.

* Agora é mais fios dentais da casa TVI.

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O PRESIDENTE E O CHEFE


















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4-OS GATOS





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HOJE NO
"DESTAK"

Portal do utente com um milhão 
de inscritos e 16 mil acessos
 diários de médicos 

O portal de saúde que permite aos utentes marcarem consultas e pedirem receitas on-line conta já com um milhão de pessoas registadas e com uma média de 16 mil acessos diários por parte de profissionais de saúde. 


O Portal do utente tem já em funcionamento desde 2013 o e-boletim infantil, que emite alertas aos pais sobre as datas das consultas e vacinas dos filhos. (corrige a entrada em funcionamento do e-boletim infantil). 

A versão digital do Boletim de Saúde Infantil e Juvenil - alternativo ao tradicional em papel - permite aceder facilmente à informação, através da internet, e dispõe de sistemas automáticos de alerta para os pais sobre datas de marcação de consultas, reforço de vacinas ou realização de exames clínicos. 

* A tecnologia ao serviço do cidadão.

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Coro Laudate



Coro dos ferreiros-Il Trovatore





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HOJE NO
"i"

Rico, egoísta e pouco solidário
 são dados "preocupantes" de 
estudo sobre literacia social

"O sistema educativo esqueceu-se de que o individuo não é só trabalho, é a relação com os outros, com a família. Não podemos educar apenas bons técnicos. Arriscamo-nos a ter ladrões competentes", diz Xavier de Carvalho

Os portugueses com mais habilitações e mais dinheiro são também os menos solidários, revela um estudo sobre literacia social, a ser divulgado na quinta-feira e cujos dados são "preocupantes" no entender do autor. 

"São resultados preocupantes, a própria comunidade científica e académica que acompanhou o estudo manifestou essa preocupação. Há uma correlação negativa entre pessoas com elevados rendimentos e a preocupação para com a solidariedade", disse à Lusa o autor do trabalho, Lourenço Xavier de Carvalho.
O estudo, realizado com o apoio da União Europeia, da Universidade Católica e do Instituto Luso-Ilírio para o Desenvolvimento Humano, é apresentado numa conferência internacional sobre literacia social, na quinta-feira, no Palácio de Mafra. 

Nele se conclui, nomeadamente, que "os que mais têm materialmente são os menos disponíveis, quer para ajudar os outros, quer para lutar por uma causa justa", o que cria "um problema estrutural de democracia", porque "os que mais instrução têm são os mais propensos a ocupar lugares de liderança". 

Xavier de Carvalho é claro: "É assustador de alguma maneira". E diz a seguir: "É um alerta para se tomarem medidas". 


Em resumo, conclui o trabalho do académico que a sociedade é mais tolerante mas mais individualista, que a família é vista numa ótica restrita, que as pessoas se acomodam ao seu bem-estar crescente e têm dificuldades em partilhar riqueza, benefícios e privilégios, e que os jovens são educados apenas para serem ativos e competentes. 

"O sistema educativo esqueceu-se de que o individuo não é só trabalho, é a relação com os outros, com a família. Não podemos educar apenas bons técnicos. Arriscamo-nos a ter ladrões competentes", diz Xavier de Carvalho. 

O responsável aponta o dedo ao sistema de ensino, excessivamente técnico nas últimas décadas, esquecendo "competências humanas e éticas que têm de ser promovidas ao longo da vida".
E que resulta disso, segundo o estudo? Menos de 60 por cento dos portugueses com estudos superiores considera importante lutar por uma causa justa. 

O que é estranho, admite o autor, é que nos principais objetivos de vida os portugueses escolhem a família, a felicidade, o amor, a honra, e só depois a competência profissional. "As pessoas querem uma coisa para a vida e estamos a deformá-las para outras".
E são felizes? Os mais infelizes, segundo o inquérito, são os que ganham menos de 500 euros e os que ganham mais de 4500, o que leva o responsável a dizer que se os que são mais ricos (e logo menos solidários) partilhassem com os mais pobres "eram todos mais felizes". 


O debate sobre este tema, segundo Xavier de Carvalho a primeira vez estudado em profundidade, junta investigadores e peritos europeus, entre os quais a princesa Laurentien, da Holanda, enviada especial da UNESCO em literacia para o desenvolvimento. 

Lourenço Xavier de Carvalho diz ter a perceção de que, no resto da Europa, os resultados não seriam muito diferentes perante inquéritos idênticos, porque é uma questão de "cultura ocidental".
E aponta de novo as escolas, que têm de criar "espaços de formação humana". 

O pensador Agostinho da Silva escreveu que a escola esquece a importância da formação do caráter e Xavier de Carvalho cita-o para dizer: "Quem vai à escola desaprende de ser gente". 

* Arriscamo-nos a ter ladrões competentes? Isaltino, Oliveira, Loureiro, Lima, Arlindo, Rendeiro e tantos outros são incompetentes? Isso é ofensivo!

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Rocio Molina
Flamenco e Guajiras




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HOJE NO
"A BOLA"

Platini questiona eleição
 de Cristiano Ronaldo

Michel Platini, presidente da UEFA, manifestou-se «muito dececionado» com a terceira posição de Franck Ribéry na votação para a Bola de Ouro, levantando suspeitas na atribuição do galardão desde que a FIFA se associou à France Football na eleição do melhor jogador do Mundo.

«Cristiano Ronaldo faz uma bela Bola de Ouro, é uma muito bela Bola de Ouro», começou por afirmar o francês, aos microfones do L´Equipe 21.

«Estou muito dececionado por Franck Ribéry. No próximo ano vamos regressar e será Messi-Ronaldo, daqui a dois anos será Ronaldo-Messi, daqui a três Ronaldo-Messi... Estou triste porque, durante 50 anos, a atribuição da Bola de Ouro tinha em consideração os resultados e o palmarés dos jogadores em campo. Agora, o que parece contar é o valor global dos jogadores e isso levanta problemas», argumentou, notando que «há qualquer coisa que mudou na Bola de Ouro desde que passou para a FIFA».

«Para Franck era neste ano ou nunca», atirou Platini. 

* Que grande dor de corno...


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 RHIANNON
SCHNEIDERMAN



A fotógrafa Rhiannon Schneiderman, de 23 anos, criou um projeto para provocar uma reflexão sobre os conceitos de beleza.


A americana, que vive na Flórida, produziu uma série de autoretratos na qual aparece semi-nua, usando “perucas” no lugar dos pelos púbicos.


"A série é um acto de visceral sarcasmo e troça sobre as normas convencionais de género.

Afirma, eu quero dizer às pessoas que elas são muito ridículas, deixá-las desconfortáveis para mudar", explica a fotógrafa na sua página na internet.


Segundo a artista Rhiannon, que é homossexual, uma das inspirações que a levou a efectuar estas fotos, foi ter sido objecto de provocações “insultuosamente sexistas” nos últimos dois anos.


As imagens zombam dos padrões de beleza ao expor o extremo, com perucas colocadas sobre o púbis entrançadas, coloridas, enroladas, lisas etc.


"Por que é estranho ter pelos pubianos longos e exuberantes? Por que é bruto uma mulher ter pelo nas axilas ou nas pernas?

Por que é bom para criticar abertamente o corpo de outra pessoa?", indagou ela, em entrevista ao Huffington Post.




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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"

Racionamento origina 
"uma saúde para ricos e 
outra para pobres"

O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, recusou ontem o racionamento no Serviço Nacional de Saúde (SNS), o qual, na sua opinião, promove "uma saúde para ricos e outra para pobres".

"Para mim, o racionamento em saúde é completamente antiético, a não ser que não haja alternativa nenhuma", disse José Manuel Silva, em Coimbra.


O bastonário da Ordem dos Médicos intervinha numa conferência subordinada ao tema "Ética da sustentabilidade do sistema de saúde - Ética na prestação de cuidados de saúde, ética no circuito do medicamento".

Alegando que "há sempre alternativas", José Manuel Silva afirmou que "o racionamento só afeta os mais desfavorecidos" da sociedade portuguesa.

Para o bastonário, o racionamento de medicamentos, materiais diversos usados na saúde e meios complementares de diagnóstico traduz "uma atitude que discrimina" os utentes do SNS.
"Estamos a aceitar uma saúde a duas velocidades: uma saúde para ricos e uma saúde para pobres", criticou.
O dever dos médicos, acrescentou, é tentarem "esbater as diferenças" das pessoas no acesso à saúde, para "todos terem direito a um nível de dignidade", o que implica evitar qualquer discriminação nos cuidados de saúde.

"A saúde a duas velocidades não é ética", incluindo na assistência aos cidadãos em situações de emergência, disse o bastonário, dando como exemplo a recente morte de quatro pessoas, num acidente rodoviário na zona de Évora, tendo faltado uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER) disponível para realizar a assistência às vítimas no local.

Caso o acidente tivesse ocorrido na zona de Coimbra, os sinistrados "teriam duas" dessas viaturas, sublinhou José Manuel Silva.
"Há uma discriminação geográfica que também não é ética", adiantou.

O bastonário disse que "há médicos que não se revêm no Código Deontológico", mas todos "têm de o cumprir", uma vez que o diploma "foi aprovado pela maioria" dos membros da classe.
Na iniciativa, intervieram ainda Ema Paulino, representante da Ordem dos Farmacêuticos, Paulo Clímaco Lilaia, da Associação Portuguesa de Genéricos, e Filomena Girão, advogada.

Moderado por Fernanda Freitas, o debate decorreu no auditório do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) e foi organizado pela Livraria Almedina, FAF-Advogados, ISCAC, Diário As Beiras e Diário de Bordo.

* Uma pequena correcção, a saúde dos ricos é diferente, eles podem hospedar-se nos "Hospital Resort's" que existem no país a quem o Estado garante milhões de euros em contratos esquisitos, prejudicando o SNS.

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 A CURIOSIDADE


 MATOU O GATO





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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

CDS paga mais em restaurante 
por apoiar Governo

Delegados do Algarve ao congresso do CDS dizem que proprietário lhes cobrou 19 refeições em vez de 14 como retaliação.

Os delegados do Algarve ao congresso do CDS queixam-se de um restaurante da Mealhada lhes ter cobrado refeições a mais, alegadamente em retaliação pelas medidas de austeridade impostas pelo Governo.

A história terá ocorrido no fim-de-semana passado, na viagem de regresso ao Algarve depois do congresso do partido, e é contada num "post" colocado na manhã de ontem na página do Facebook do CDS Algarve. O Económico confirmou o episódio com José Cavaco, um dos delegados.

A "mirabolante aventura" (assim é descrita) envolveu 14 congressistas que se juntaram num restaurante Meta dos Leitões em busca do prato típico da região.

Durante o almoço tardio comeram, festejaram os dois golos do Benfica frente ao Porto e, na hora de pagar, estranharam o valor apresentado.

"Dividimos a conta por todos e dava mais de 40 euros a cada um. Achámos muito, mas pagámos. Só quando cheguei ao carro é que olhei bem para a conta e vi que nos tinham cobrado 19 refeições", explica José Cavaco.

Regressados ao restaurante para esclarecer o valor, esperaram 20 minutos pelo proprietário que, conta, "foi muito agressivo". Terá argumentado que se tinha "apercebido que eram do CDS e, como tal, apoiantes do governo". Tratando-se de "apoiantes"  "desse governo que nos rouba, então para me defender eu também os roubo a vocês" refere o "post" do CDS Algarve, no que diz ser uma citação "ipsis verbis" do responsável do restaurante, corroborada por José Cavaco.

Sem o dinheiro devolvido e vendo negado o livro de reclamações - "devia ter chamado as autoridades, mas na altura não me ocorreu", explica o congressista -, o CDS Algarve vai agora avançar para a via judicial para resolver o diferendo.

O Económico contactou Gonçalo Sarmento, proprietário do restaurante Meta dos Leitões, que não quis responder alegando estar "muito ocupado".

* Está mal embora nos dê vontade de sorrir. O  sr. Sarmento devia ter recusado servir-lhes o almoço, bastava dizer que tinha as mesas todas reservadas. Esta reacção do proprietário demonstra o "pó" que o povo português vai tendo por Cavaco, Coelho, Portas e companhia. Já estivemos mais longe da pólvora.

* Afinal não se sabe o que os militantes do CDS foram aprender ao congresso, talvez aldrabar, o restaurante só cobrou uma refeição a mais, certamente por engano.


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