Esta decisão considerou vários factos associados à oferta pública de aquisição (OPA) e ao anúncio de revisão de contrapartida apresentado no dia 9 de outubro pela Fidelidade.

Segundo o comunicado enviado à CMVM, pela Rioforte e a ESHCI, um desses factos passa pelo “aumento da contrapartida da oferta para 5,01 euros por ação da ESS, o que representa nomeadamente um prémio de 56,56% face ao preço a que as ações da empresa foram vendidas na oferta inicial de distribuição (IPO) a 12 de Fevereiro de 2014”.
Por outro lado, os accionistas da ES Saúde levam ainda em conta a a aprovação das autoridades portuguesas relativamente ao pedido de alteração indireta do controlo na SGHL – Sociedade Gestora do Hospital de Loures e na HL - Sociedade Gestora do Edifício, não estando assim condicionada a aprovações finais da Autoridade da Concorrência, pelo que “ficam reunidas todas as condições administrativas para a aceitação da proposta”.

Outros dos factos realçados pela Rioforte é “o respeito pelos princípios da transparência que uma oferta pública de aquisição proporciona a todos os investidores.

Adicionalmente, a decisão e o momento em que foi tomada considerou ainda como fatores “determinantes o conteúdo do comunicado ao mercado da CMVM sobre a ordem dirigida à UnitedHealth Group Inc. (UHG) de 9 de Outubro, o qual obriga à retirada da proposta apresentada à ESHCI a 7 de Outubro, invalidando a mesma e a possibilidade de apresentação de qualquer oferta concorrente não conforme com uma oferta pública”, assim como “o prazo limite de aceitação da oferta revista da Fidelidade fixado pela CMVM, 14 de Outubro, o qual inviabiliza a apresentação de qualquer oferta pública concorrente”. 
No comunicado pode ainda ler-se que o ”reconhecimento da importância de transmitir ao mercado uma posição definitiva e célere por parte da Rio Forte Investments S.A. e da ESCHI, de forma a oferecer a todos os acionistas da ESS as melhores condições para a sua tomada de decisão num contexto de transparência e equidade”.

* Os pirosos neo-liberais portugueses permitem que a China nacionalize empresas privadas nacionais.