04/04/2016

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

.















.
.
  
3-OS SEGREDOS DO
LIVRO DO PRESIDENTE

NA DESPEDIDA DE BARACK OBAMA


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


.
.


JIRI KYLIAN


5- A HISTÓRIA


DO SOLDADO

IGOR STRAVINSKY


ÚLTIMO EPISÓDIO


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

.
.

HOJE NO 
"DESTAK"

Se preço do Económico for muito elevado
. jornal morrerá ou operará de outra forma 
- Robert Picard

O especialista mundial em media Robert Picard disse ter a certeza de que o Diário Económico pode ser vendido, mas antecipa que se os proprietários quiserem um preço acima do mercado, o jornal morrerá ou vai operar de outra forma. 
 .
"Os jornais especializados tendem a ter mais valor do que os generalistas, tenho a certeza que [o Diário Económico] pode ser vendido, a questão é: 'Pode ser comprado ao preço que o comprador está disposto a pagar? Suspeito que os atuais proprietários querem um preço mais elevado que outros não estão dispostos a pagar", disse em entrevista à agência Lusa Robert Picard, do Reuters Institute for the Study of Journalism, da Universidade de Oxford, que está em Lisboa, no âmbito do mestrado em Ciências da Comunicação da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa.

Robert Picard, que está na Universidade Católica a dar uma palestra sobre os desafios dos modelos de negócio dos media e a crise no setor, acrescentou ainda que se os proprietários do Diário Económico, entre eles Nuno Vascocellos, "se quiserem realmente livrar do jornal, alguém vai querê-lo, mas se não quiserem vender ou quiserem um preço além daquele que o mercado está disposto a dar, então o jornal vai morrer ou vai operar de outra forma". 

* Sem comentário!

.
.


 MINUTOS DE

CIÊNCIA/95


MATEMÁTICA ENEM

GEOMETRIA ESPACIAL

INTRODUÇÃO AOS

LIDOS GEOMÉTRICOS



.
.
HOJE NO 
"A BOLA"

Ténis
João Sousa ascende à 36.ª posição 
do ranking mundial

O tenista João Sousa subiu esta segunda-feira ao 36.º posto do ranking mundial da modalidade, após ter chegado à terceira ronda do Masters 1000 de Miami, onde foi eliminado pelo líder da hierarquia Djokovic.
.
Quanto aos restantes tenistas portugueses, Gastão Elias desceu uma posição, sendo agora 122.º classificado, e Frederico Silva ascendeu ao 253.º lugar. No que respeita aos ranking feminino, Michelle de Brito caiu duas posições, estando agora no 227.º posto, no ranking liderado pela norte-americana Serena Williams.

* Ainda nos lembramos do tempo em que se noticiava a entrada para os primeiros 50, grande progressão.

.
.

II-TERRA SÚOR 

E TRABALHO

3- TRIGO



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


.
.
HOJE NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"

Campanha da autarquia de Lisboa
 vai ajudar crianças a saber reagir
 contra abusos

A Câmara Municipal de Lisboa arranca hoje com uma campanha para a prevenção dos maus tratos a crianças e jovens, ajudando os mais pequenos a denunciar, recusar e reagir, compreendendo o que não podem e não devem aceitar.
 
A campanha decorre durante o mês de abril, em parceria com a Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco e a Associação de Mulheres Contra a Violência.
 .
“O lema deste ano é [que] a melhor forma de tratar o problema é impedir que aconteça e a prevenção faz-se desde logo com as crianças até aos adultos”, explicou à Lusa o vereador dos Assuntos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.

Segundo João Afonso, trata-se de conseguir percecionar devidamente o problema, com base no conhecimento e na informação, para depois poder intervir.
“Fazer com que as crianças possam denunciar, recusar, reagir para perceberem o que não podem e não devem aceitar”, sublinhou o vereador.

O responsável apontou que é preciso dizer aos mais novos quais são os perigos, sublinhando que esses perigos nem sempre são óbvios.

“Quando é violência física, é mais óbvio e mais evidente. Quando é violência psicológica, já começamos a falhar algumas vezes o que é e o que não é. Quando é violência sexual às vezes há um certo preconceito em encarar e em aceitar que isso é possível sequer”, frisou.

Nesse sentido, adiantou que esta campanha é, no fundo, um processo de capacitação não só para crianças, mas também para adultos, necessariamente através de meios e recursos diferentes.

“Para as crianças um jogo, as brincadeiras, desenhos, para os jovens a visualização dos filmes, para os adultos os debates sérios e confrontando as pessoas com a dimensão deste problema”, explicou.
A campanha é apresentada hoje numa sessão pública e visa chegar a vários públicos, desde o mais institucional, passando pelas escolas – primárias e secundárias – até aos educadores, professores e às famílias da cidade de Lisboa.

O vereador adiantou que vai haver uma mesa redonda sobre o desafio da prevenção, além de filmes, dirigidos a um público mais juvenil, que vão ser apresentados durante o mês de abril, a seguir aos quais há debate sobre o tema, bem como um fórum sobre “a prevenção de violência de crianças e jovens com deficiências”.

Este fórum será também levado a Coimbra (no dia 11 de abril), à Guarda (no dia 15 de abril) e a Beja (no dia 26 de abril).

Ainda neste campo, será também apresentado um jogo para a “prevenção primária de abuso sexual para crianças dos seis aos 10 anos”, a 28 de abril, no Teatro Thalia.

Já as ações de sensibilização decorrem todos os dias úteis do mês junto dos agrupamentos escolares do concelho de Lisboa, com recurso à visualização de filmes e palestras.

Será ainda realizado um concurso interescolar, destinado a alunos desde o pré-escolar até ao 12.º ano e que poderá contemplar fotografia, desenhos, vídeos, poemas e reflexões ilustrativas do tema.

* Excelente iniciativa!

.

JOÃO COSTA

.



Trabalhar 
para não aquecer

A WWOOF é um programa de intercâmbio em quintas ecológicas, uma rede internacional que facilita o encontro entre voluntários e produtores orgânicos, onde pessoas de todo o mundo se conectam para aprender a trabalhar no contacto com a natureza, com as diversas técnicas de agricultura biológica, permacultura e construção ecológica, e em troca, receber comida e dormida, além do conhecimento relacionado.

WWOOF significa World Wide Opportunities on Organic Farms, e teve início em Londres na década de 70, hoje já conta com cerca de 400 quintas registadas em mais de 50 países. Para quem quer experimentar e conhecer um estilo de vida natural, o primeiro passo passa por registar-se na plataforma do país que identificar, o valor do registo varia de país para país, no caso de Portugal conta com uma anuidade de €15. Cada um dos países têm sites independentes, onde poderá listar as várias quintas aderentes, e entrar em contacto com os responsáveis.

Para quem vive em grandes cidades, normalmente tende a sentir-se mais feliz quando consegue desacelerar, há até quem resolva fazer um ano sabático, ou seja, dedicar-se a experiências novas e diferentes, numa atmosfera completamente distinta do seu quotidiano.

Conheça melhor esta realidade em www.wwooff.net, e outras alternativas similares em www.helpx.net e www.workaway.info.

* Activador de Negócios

IN "SÁBADO"
03/04/16

.
.


829.UNIÃO


EUROPEIA



.
HOJE NO 
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Porto de Sines já vale 51,5% 
do sector nacional

O porto de Sines reforçou a sua posição de liderança no sector nacional e fechou os primeiros dois meses deste ano com uma quota de 51,5%. A evolução positiva nos primeiros dois meses deste ano foi de 6,1%, para cerca de sete milhões de toneladas, em comparação com o período homólogo do ano passado.

Os destaques no porto de Sines no período em apreço devem-se aos contentores, com uma subida homóloga de 19,1%, e ao carvão, cuja movimentação cresceu 38,3%.
 .
Segundo os dados divulgados pela AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, órgão regulador do sector, o sector portuário nacional registou novo recorde de movimentação de mercadorias no período em análise. “Janeiro e Fevereiro de 2016 registaram a melhor marca de sempre no volume de carga movimentada, com valores a ascender os 13,6 milhões de toneladas. Sines mantém posição cimeira, valendo mais de metade do sector”, sublinha um comunicado hoje divulgado pela AMT.

Muito desse crescimento foi impulsionado pelo porto de Sines. Além do porto alentejano, também cresceu o porto de Leixões, mas de forma mais modesta, 2,7%, para cerca de 2,8 milhões de toneladas. Gerida pelo porto de Leixões, a infra-estrutura portuária de Viana do Castelo,de montantes menos significativos de carga, foi o que teve a maior subida na ordem dos 51,8%, para cerca de 95 mil toneladas.

“Nos restantes portos, o volume de carga movimentada sofreu uma diminuição face a 2015, com cerca de -12% nos portos de Figueira da Foz e Lisboa, -2% nos portos de Aveiro e Setúbal e -60% no porto de Faro, com uma reduzida dimensão”, explica o referido comunicado da AMT.

No que respeita ao mercado de contentores, verificou-se uma redução, a nível global, de -1,7% de TEU (medida-padrão equivalente a contentores com 20 pés de comprimento) movimentados, resultante das variações positivas observadas nos portos de Leixões (+6,7%) e Sines (+4%) e das variações negativas que se registaram nos portos de Figueira da Foz (-22%), Lisboa (-20,1%) e Setúbal (-28,9%).

“De sublinhar ainda que o movimento de contentores do porto de Sines representa o valor mais elevado de sempre, cerca de 199 mil TEU, a que não é alheio o tráfego de ‘transhipment’ [tráfego intercontinental] que atingiu 157 mil TEU, correspondente a 79% do total”, explica a AMT.

Ainda no segmento de ‘transhipment’, o porto de Sines reforça a posição de líder, onde representa 53% do total (41,9% da responsabilidade de ‘transhipment’, e 11,1% de ‘hinterland’ [tráfego interno, junto da área de influência directa do porto] como origem e destino), seguindo-se Leixões (27%), Lisboa (16,1%) e Setúbal (3,2%).

* A gestão do porto de Sines está muitos pontos acima do que foi a gestão do país nos últimos sete anos.

.
.
6-OPERAÇÃO CONDOR
TERRORISMO DE ESTADO

NA AMÉRICA LATINA

ANOS 70 



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

.
.

V-Engenharia Extrema

3- O CÉU É O LIMITE



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


.
.


HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"

ASAE apreende mais de 800 carcaças
 de leitão em Ílhavo 

Estavam congeladas num entreposto frigorífico. 

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou esta segunda-feira a apreensão de 840 carcaças de leitão, num valor de cerca de 38 mil euros, que estavam congeladas num entreposto frigorífico, em Ílhavo. 
 .
Segundo um comunicado desta autoridade, o produto foi apreendido durante uma ação realizada por uma brigada especializada de fiscalização das indústrias de produtos de origem animal da Unidade Regional do Centro. Esta ação dirigida a um entreposto frigorífico, localizado em Ílhavo teve como objetivo verificar as condições de armazenamento e distribuição de produtos alimentares, de forma a garantir o cumprimento dos requisitos gerais e específicos em termos de Segurança Alimentar. 

Como resultado da ação foram apreendidas cerca de 840 carcaças de leitão, num total que ultrapassou os 7.500 quilos e cujo valor total ascende a cerca de 38 mil euros. Foi ainda instaurado um processo de contraordenação por falta de rastreabilidade dos produtos bem como falta de requisitos obrigatórios.

* Precisamos de mais ASAE no combate aos trambiqueiros e mixordeiros de produtos alimentares.

.
.

   CAMANÉ

XUTOS & PONTAPÉS   


.
.
HOJE NO 
"OBSERVADOR"
Distritais insatisfeitas. 
Como Passos perdeu 20% do congresso

Espinho deu a pior votação a Passos na lista para a direção. Mais do que pela promoção de Maria Luís, distritais ficaram incomodadas com falta de representação e com as "escolhas pessoais" do líder.

O congresso do PSD de Espinho pode até ter sido um passeio para Pedro Passos Coelho, que já tinha sido reeleito com 95% dos votos e que chegou ao fim da reunião magna do partido sem que vozes muito altas se tivessem levantado. Mas se no palco pouco descontentamento se viu, o mesmo não se pode dizer na hora das votações, onde a lista do líder para a comissão política nacional teve apenas 79,8% dos votos, o pior resultado de sempre de Passos. Porquê? Porque não agradou as distritais.
 .
Várias foram as secções que ficaram “incomodadas” com as “escolhas pessoais” do líder e isso, mais do que a promoção de Maria Luís Albuquerque, esteve na base da fraca votação.

“Houve quem ficasse incomodado porque alguns dos nomes escolhidos não foram indicados pelas distritais”, diz ao Observador um dos delegados que se apercebeu do desconforto que ficou na sala depois de terem sido conhecidos os nomes escolhidos por Passos Coelho para a comissão política nacional, que é o órgão de direção política do partido mais próximo do presidente. Além dos seis vices, onde se estreia Maria Luís Albuquerque, Teresa Morais e Sofia Galvão, fazem também parte daquele órgão dez vogais, que, esses sim, estão a levantar mais ondas nas bases do partido.

É o caso de Leiria, Santarém ou Braga. Admitindo que o presidente do partido tem “legitimidade” para escolher as equipas com quem quer trabalhar, o sentimento geral é de que Passos jogou mais uma vez sozinho e não teve atenção à representatividade das distritais nas urnas nem à representatividade geográfica na direção. “O problema não está na comissão permanente (órgão mais restrito), mas nos restantes cargos da comissão política”, diz ao Observador o líder da distrital de Leiria, Rui Rocha, defendendo que “devia haver maior abrangência política do ponto de vista territorial”.
A comissão política nacional é uma escolha do presidente mas deve estar de alguma forma garantida a representatividade geográfica, porque é o principal órgão de definição da estratégia politica nacional. Se fosse eu tentaria garantir essa representatividade tanto quanto possível”, afirma Rui Rocha, que foi eleito vice da Mesa do Congresso.
Um dos novos vogais escolhidos por Passos, Miguel Goulão, pertence à secção de Leiria, mas Rui Rocha sublinha que “não foi indicado por nós”. Ou seja, foi mais uma vez uma “escolha pessoal” que causou alguma irritação nas hostes e que terá pesado na hora de os congressistas irem votar: de um total de 794 delegados apenas 594 votaram na lista de Passos. “Claro que a votação tem a ver com a apreciação que cada delegado faz da composição integral da lista”, justifica Rui Rocha, lembrando que o voto é secreto.

Outra das novas apostas de Passos para a cúpula do partido foi a ex-deputada Francisca Almeida, que pertence ao círculo de Braga mas cuja escolha, ainda assim, não agradou a distrital. “Quantas pessoas da distrital de Braga estão efetivamente nos órgãos de direção?”, questiona ironicamente um dirigente, sugerindo que a ex-deputada não aparece ali em representação de Braga. “Foi provavelmente uma indicação do Paulo Rangel”, ouviu o Observador de outro congressista.

Já o líder da distrital de Braga, o eurodeputado José Manuel Fernandes, é mais recatado: “Respeitamos a estratégia do líder, são escolhas pessoais, não vamos discordar delas”, disse ao Observador, sublinhando que “não andamos atrás de lugares”.

Em causa está, não só o facto de Passos Coelho não ter procurado ouvir as várias estruturas do partido, mas também a falta de proporção em função da representatividade que tiveram nas urnas.

Um dos exemplos que é dado é o do Algarve. “Basta olhar para o Algarve, ver a representação que tem na comissão política ou na mesa do congresso e ver o resultado desastroso que teve nas eleições”, ouve o Observador de um dirigente do partido. “Há gente chateada com o Passos porque ele é teimoso e isso também se nota nestas escolhas”, diz outro delegado, este de Santarém.

Nuno Serra, presidente da distrital de Santarém, admite o incómodo. “Há distritais que têm mais representatividade nos órgãos nacionais e que não tem tanta representatividade nas urnas”, diz ao Observador, afirmando no entanto que se trata de escolhas pessoais do presidente do partido e, como tal, não pode pôr em causa os critérios. “Não sei quais foram os critérios, o líder saberá as razões pelas quais escolheu quem escolheu. Se fosse pelo critério dos votos podíamos criticar, mas como é uma assunção pessoal dele…”.

Certo é que o momento em que Passos anunciou a composição dos órgãos nacionais foi o momento que causou maior tensão no congresso. Ora pelo desconforto das distritais menos representadas, ora pela promoção de Maria Luís Albuquerque ou de Sofia Galvão, uma figura próxima de Marcelo Rebelo de Sousa mas mais apagada no partido desde que fez parte da direção de Manuela Ferreira Leite. Apesar das críticas feitas em surdina pela evidente falta de renovação e pelo incómodo da escolha da ex-ministra das Finanças, não terá sido esse o principal motivo da perda de votos. “Alguns criticam mas no geral ela é acarinhada”, ouve o Observador de um deputado, que lembra como Maria Luís foi bastante aplaudida em Espinho quando foi chamada a subir ao palco.

Em todo o caso, a lista de Passos para a direção teve a pior votação desde que é presidente do partido. Em 2010 tinha conseguido 87,2% dos votos (677 em 774 delegados), em 2012, 88% dos votos (657 em 745) e, em 2014, 85% (660 em 773).

Nos restantes órgãos, as coisas correram melhor a Passos. A lista que apoiava ao conselho nacional, encabeçada pelo ex-ministro Marques Guedes, conseguiu eleger 33 conselheiros (num total de 70), mais do que os 18 conseguidos há dois anos, quando era Miguel Relvas o cabeça-de-lista. Também a lista para a Mesa do Congresso, que concorria sozinha, foi eleita com 88% dos votos (655 votos em 744 votantes), um resultado semelhante ao de há dois anos. O resto foi um passeio, com os supostos críticos a fazerem uma oposição muito pouco ruidosa e sem apresentarem listas concorrentes. José Eduardo Martins, por exemplo, até chegou atrasado ao congresso no domingo e, por cinco minutos, foi impedido de votar…

* Se Passos Coelho se passeou no congresso então foi um passeio ao pé coxinho.

.
.

MOTAS DO FUTURO


Reforço da segurança

.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Pobreza e más habitações 
determinantes no risco de pneumonias


Doenças respiratórias matam 47 pessoas por dia em Portugal. Cancro do pulmão e pneumonia são as situações mais graves.

As doenças respiratórias são a terceira causa de morte e a quinta de internamento em Portugal. As pneumonias são a situação mais grave. Pobreza, envelhecimento, más condições das habitações e má distribuição de médicos que dificulta o acesso aos cuidados podem explicar porque o país tem dos piores resultados na Europa. Por dia as doenças respiratórias matam, em média, 47 pessoas.

Segundo o relatório do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias (ONDR), apresentado ontem, em 2014 as doenças respiratórias provocaram a morte de mais de 17 mil pessoas e cerca de 70 mil internamentos. O ONDR destaca o impacto das pneumonias: cerca de 150 mil por ano. No cancro do pulmão registam-se em média mais de 4 mil mortes por ano. "As pneumonias e o cancro agravaram-se nos últimos 12 anos", disse Artur Teles de Araújo, presidente da ONDR. "Temos condições ambientais e socio-económicas e uma população envelhecida é mais facilmente atingida por este tipo de doenças", disse.

O relatório afirmar que "as condições habitacionais são más em muitos lares", que cerca de dois milhões de portugueses estão em risco de pobreza e que com isso aumentam comportamentos de risco e défices alimentares com impacto negativo na saúde respiratória. Situação que se agravou entre 2008 e 2014, "provavelmente relacionável com a crise económico-financeira".
.
Destaque para o envelhecimento da população, a falta de médicos de família e o número reduzido de consultas por utilizador que "poderá indicar dificuldades na acessibilidade". São condicionantes a falta de enfermeiros, de camas de cuidados continuados e paliativos e de pneumologistas. "A maioria estão concentrados na área metropolitana de Lisboa, do Porto e região centro", disse Teles Araújo, salientando que se o "acesso é pior, cresce o risco de doença respiratória". Embora tenha salientado que considera razoável o rácio de um pneumologista por 25 mil portugueses.

Precisa-se de rede nacional de espirometria
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), a par da asma, é uma das doenças que se suspeita existir um sub-diagnóstico e tratamento. Segundo o relatório a incidência estimada é de 14% acima dos 40 anos, pelo que se estima que existam cerca de 700 mil pessoas com a doença em Portugal. 

Mas o número de doentes com diagnóstico registado nos centros de saúde é muito inferior (cerca de 100 mil), tal como o relatório da Direção-Geral da Saúde já tinha apontado. Teles Araújo referiu que em 2014 foram dispensados apenas 894 mil embalagens de broncodilatadores de longa ação.

José Duarte Albino, presidente da Respira, associação de doentes com DPOC, disse ao DN que muitos doentes estão registados nos centros de saúde como tendo bronquite crónica e efisema pulmonar o que faz com exista um sob-diagnóstico. "A existência de uma rede nacional de espirometria é determinante para o diagnóstico. Temos estado em contacto com a diretora do programa das doenças respiratórias, que nos disse que este é um dos objetivos do plano".

Quando ao acesso a cuidados, o mesmo salientou as diferentes que estar num centro de saúde tradicional e uma Unidade de Saúde Familiar (USF) pode ter fruto das diferentes formas de organização dos serviços. "Na USF todas as pessoas têm médico de família e se este faltar tem sempre acesso a consulta. No centro de saúde pode não ter médico de família e não é viável um doente, que tem dificuldades até deslocação, ir às seis da manhã para tentar ter uma consulta. O controlo da doença acaba por ser completamente diferente", afirmou, desconhecendo o número de doentes com DPOC que não têm médico de família atribuído.

* Num país pequeno como Portugal 47 mortes por dia é pesado.

.

bullying

.


.
.
HOJE NO  
"RECORD"

Salomé Rocha lidera seleção para 
o Ibérico de 10.000 metros

Salomé Rocha, vencedora da edição de 2013, encabeça a seleção portuguesa que no sábado vai tentar defender, na Maia, o título feminino no Troféu Ibérico de 10.000 metros de atletismo.
 .
A seleção masculina, divulgada igualmente esta segunda-feira, integra Samuel Barata, do Benfica, que há um ano em Huelva, Espanha, foi o português mais bem classificado, em nono lugar.

A vitória coletiva feminina de há um ano dificilmente se repetirá, já que desta vez as duas primeiras de então, Sara Moreira e Dulce Félix, não competem, nem sequer a vencedora de há duas edições, Jessica Augusto.

Com uma vitória individual, um segundo e um terceiro lugares, a benfiquista Salomé Rocha é o nome mais forte de uma lista que inclui ainda Mónica Silva (Benfica), Leonor Carneiro (Sporting), Ana Mafalda Ferreira (Sporting), Carla Martinho (ADERCUS) e Daniela Cunha (Sporting).

Além de Samuel Barata, segundo melhor português de 2015, com 29.29,96 minutos, está também na equipa o líder do ranking português desse ano, António Silva, do Sporting, que fez 29.09,45.

Completam a convocatória Rui Teixeira (Sporting), Helder Santos (Maia), Bruno Albuquerque (Benfica), André Pereira (Benfica), Filipe Fialho (Diana) e Jorge Moreira (Benfica).
 .
* Boa sorte para todos.

.
.
PAPUA
O PODER DAS MULHERES


Tradicionalmente, as mulheres em Papua dependiam dos homens para tomar decisões sobre todos os aspectos de suas vidas. Agora, um projeto promovido pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, o FIDA, está a ajudar a capacitar as mulheres nesta vila remota localizada no nordeste da Indonésia.

.
.
HOJE NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Medicamento para rinofaringites retirado do mercado

O medicamento para a pulverização bucal ou nasal Locabiosol, indicado no tratamento de rinofaringites, vai ser retirado do mercado devido ao "risco de reações alérgicas graves".

De acordo com uma circular do Infarmed, a autoridade que regula o setor do medicamento em Portugal, esta decisão decorre do "risco de reações alérgicas graves", além de uma "evidência limitada dos benefícios do medicamento".
 .
O Infarmed esclareceu que esta é uma decisão para ser aplicada em todos os Estados membros da União Europeia. A data efetiva da retirada do mercado em Portugal será comunicada até ao final do mês de abril.
Aos profissionais de saúde, o Infarmed recomenda que aconselhem os seus doentes sobre os tratamentos alternativos.
Em fevereiro, o Infarmed tinha recomendado a retirada do mercado dos produtos que contêm o antibiótico de uso local fusafungina (Locabiosol), usado nomeadamente em amigdalites ou sinusites.

"Em Portugal encontra-se comercializado o medicamento Locabiosol 125 microgramas, solução para pulverização bucal ou nasal, indicado no tratamento local das afeções das vias aéreas superiores", refere uma nota divulgada no site do Infarmed - Autoridade do Medicamento em Portugal.

A recomendação da retirada do mercado surge na sequência de uma revisão de segurança do Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância do regulador europeu, que avaliou os riscos de reações alérgicas graves em doentes a usar fusafungina, concluindo que os benefícios do medicamento não são superiores aos riscos.
 .
"A maioria das reações alérgicas graves ocorreu logo após o uso do medicamento e incluíram broncospasmo. Apesar destas reações serem raras, podem ser fatais e não foram identificadas medidas que pudessem minimizar significativamente este risco", acrescenta a Autoridade do Medicamento no seu comunicado de divulgação da posição do comité de avaliação europeu.

Foi ainda analisado o aumento de resistências bacterianas causados pela fusafungina, concluindo a Agência Europeia do Medicamento que não há evidências suficientes, mas que o risco não pode ser excluído.

* Milhares de portugueses utilizaram durante anos este produto para tratamento das suas "rinites", a muitos deles agravaram-se os sintomas e recorreram a médicos para mudar de medicação, quem paga este "envenenamento"?

.
.
SOLIDARIEDADE
















.
.
HOJE NO   
  "JORNAL DE NEGÓCIOS"
Perguntas e respostas para não andar
 aos "papéis" no caso Panamá

Conheça os dados-chave da investigação jornalística a este esquema de evasão fiscal e corrupção à escala global, baseado na maior fuga de informação de sempre.

O que são os "Papéis do Panamá"?
Só começaram a ser divulgados na noite de domingo, 3 de Abril, mas os "Papéis do Panamá" ("Panama Papers" em inglês) já são apontados como a maior investigação jornalística da história, envolvendo o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla inglesa), com sede em Washington. Resultado de uma fuga de informação, a investigação refere que milhares de empresas foram criadas em "offshores" e paraísos fiscais para centenas de personalidades mundiais administrarem o seu património.
.
 
Que quantidade de dados foi interceptada? 
Mais de 11,5 milhões de documentos e 2,6 terabytes de informação secreta foram retirados da base de dados interna da empresa Mossack Fonseca, com sede no Panamá e especializada na gestão de capitais e de património, respeitantes a quase quatro décadas de actividade desta sociedade. É o maior caso de fuga de dados, maior do que os telegramas diplomáticos dos Estados Unidos lançados pelo WikiLeaks em 2010 e também do que os documentos de serviços secretos facultados em 2013 por Edward Snowden.

Quem está a divulgar a informação?
Os documentos que envolvem mais de 214 mil empresas "offshore" em mais de 200 países e territórios foram obtidos pelo jornal alemão Sueddeutsche Zeitung, que os partilhou com o consórcio internacional de jornalistas. Deu assim origem a uma investigação que envolveu mais de 370 jornalistas de 76 países, incluindo os órgãos de comunicação social portugueses, Expresso e TVI.

Quantos nomes estão envolvidos?
Os dados já revelados apontam para o envolvimento de 140 políticos e autoridades públicas em esquemas montados em paraísos fiscais, mas a lista completa das empresas e nomes envolvidos só deverá ser divulgada em Maio. Os nomes incluem ainda 12 antigos e actuais líderes mundiais, entre eles Sigmundur Davíð Gunnlaugsson, primeiro-ministro da Islândia, o primeiro-ministro do Paquistão, o Presidente da Ucrânia e o Rei da Arábia Saudita. E há pelo menos 33 pessoas ou entidades que constam da "lista negra" dos Estados Unidos, devido ao seu envolvimento em negócios com os barões da droga mexicanos, organizações terroristas como o Hezbollah ou países como a Coreia do Norte e o Irão.

E não há nenhum português abrangido?
Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira é o único português envolvido até este momento. É CEO do Lusitania Group, constituído por 14 companhias sedeadas nas Ilhas Virgens Britânicas e criadas entre 2003 e 2011. Apesar de pouco conhecido em Portugal, está a ser investigado no âmbito da operação Lavo Jato por ter transferido 10 milhões de dólares para uma conta suíça de um lobista do partido PMBD, que terá depois transferido 1,5 milhões de dólares para o presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Eduardo Cunha. O Expresso, que integra o consórcio de jornalistas, já revelou que há mais portugueses na lista.

O que faz e quem gere a Mossack Fonseca?
É um escritório de advogados com sede no Panamá e operações em 42 países, cujos serviços incluem a administração de património e a incorporação de empresas em jurisdições "offshore", como as Ilhas Virgens Britânicas. É o quarto maior fornecedor mundial de serviços offshore, conta com 600 colaboradores e trabalha actualmente para mais de 300 mil empresas. A Mossack Fonseca resultou em 1986 da fusão dos pequenos negócios do alemão Jürgen Mossack, filho de um operacional nazi, e de Ramón Fonseca Mora, que até Março foi ministro conselheiro do Presidente da República, Juan Carlos Varela. E que já salvaguardou que não pode ser responsabilizada pelas actividades dos seus clientes.

* A existência desta bandidagem não é surpresa, alguns dos esquemas maquiavélicos é que poderão ser.

.