18/07/2017

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HOJE  NO 
"OBSERVADOR"
Lei da rolha. 
Proteção Civil proíbe
 comandantes distritais de dar
.informações sobre os fogos

Os comandantes de bombeiros estão proibidos de dar informações sobre os incêndios a partir desta terça-feira. Essa função passa para a Proteção Civil que promete dar informação duas vezes por dia. 
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O presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil proibiu terça-feira que os comandantes de bombeiros operacionais distritais prestem declarações sobre os incêndios. A proibição entrou em vigor esta tarde, tendo sido revelada pela TVI e pela SIC como notícia de abertura dos respetivos jornais das 20h.

A proibição coloca a Proteção Civil no comando das conferências de imprensa, sendo que este organismo governamental prometer promover encontros com os jornalistas duas vezes por dia, incluindo aos fins de semana. A primeira conferência de imprensa iniciar-se-á às 9h00, enquanto que a segunda deverá ter início às 19h00.

A Proteção Civil admite a possibilidade de fazer um terceiro ponto de situação, caso se justifique. As conferências de imprensa serão dadas a partir da sede da Proteção Civil, em Carnaxide. Às terças-feiras o comandante operacional nacional, Rui Esteves, fará um ponto da situação mais alargado.
Fora destes horários, os jornalistas poderão acompanhar a informação atualizada sobre os incêndios rurais em http://www.prociv.pt, através de contacto com o Oficial de Operações e Emergências (OFOPE) do Comando Nacional de Operações de Socorro ou a assessoria de imprensa da ANPC”, adianta o comunicado.
A ANPC explica que visa assim “disponibilizar em contínuo informação operacional aos jornalistas, de modo a poderem realizar o seu trabalho com o máximo rigor e eficiência”, deixando implícito que os comandantes das operações de socorro não disponibilizarão informação.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a ANPC justifica a medida com a necessidade de divulgação de informação completa e atualizada em matéria de incêndios rurais e diz que a mesma também liberta “os comandantes das operações de socorro para se concentrarem no essencial que é a conduta das operações de proteção civil nos vários teatros de operações”.

A estação de televisão com sede em Queluz diz ainda que a decisão da Proteção Civil está a criar mau estar entre os bombeiros.

* Muitos portugueses não se sentem protegidos por esta "Protecção Civil", nós incluídos, são inúmeros os casos de falhas graves escusadas, a actual direcção precisa de ir embora.

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