20/07/2017

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
 
/DA MADEIRA"

Médicos recusam substituir 
enfermeiros especialistas em greve 
no Hospital do Funchal

Os médicos recusaram-se esta manhã, dia de greve dos enfermeiros especialistas, a fazer trabalho a mais no serviço de Obstetrícia do Hospital Dr. Nélio Mendonça, suprindo a prestação de cuidados de saúde em falta na área da saúde materna, quer de pré natal como também de pós-parto.
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Segundo apurou o DIÁRIO junto de fonte hospitalar, os médicos não gostaram da nova escala que foi apresentada pelo chefe do serviço de Obstetrícia, Joaquim Vieira, na reunião matinal desta quinta-feira, e recusaram-se a cumpri-la.

A proposta com a reprogramação das escalas e turnos de serviço dos clínicos nas diversas áreas hospitalares visava solicitar aos médicos que fizessem trabalho a mais de modo a suprir a ausência dos enfermeiros especialistas da Obstetrícia que cumprem hoje o primeiro dia de greve em protesto contra o congelamento das carreiras.

Recorde-se que ontem, quarta-feira, o secretário regional Pedro Ramos convocou uma reunião com representantes dos enfermeiros, da Secretaria e do Serviço de Saúde da Região (SESARAM), após a qual ficou decidido que seriam reforçadas as equipas médicas durante a greve dos enfermeiros especialistas.

Joaquim Vieira garantiu, nesse reunião, que os médicos estariam aptos a realizar todas as tarefas, desempenhadas pelos enfermeiros especialistas nas áreas da saúde materna e obstetrícia. “Não fiquem preocupadas, podem ter os bebés em segurança”, tranquilizou.

Porém, hoje de manhã, tal não aconteceu. O chefe de serviço do serviço de Obstetrícia foi confrontado com a recusa dos médicos em assegurar o trabalho dos enfermeiros especialistas em greve.

* O governo do país teve tempo suficiente para resolver a situação dos enfermeiros especialistas antes de se chegar a situação de confronto.

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