11/02/2018

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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I-ABECEDÁRIO

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6-Yasmin Brunet



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X- SEGUNDOS FATAIS
3- A TRAGÉDIA
DO CHALLENGER

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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I-ABECEDÁRIO

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5-Yasmin Brunet



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VI -ERA UMA VEZ A VIDA

2- AS PLAQUETAS


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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I-ABECEDÁRIO

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4-Yasmin Brunet




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Jessica Tauane

Acredite: você é perfeita


Jessica fala sobre a necessidade de desconstruir padrões de beleza e construir amor próprio.
Jessica é comunicóloga com ênfase em novas mídias pela PUC-SP e Youtuber dos canais "Canal das Bee" e "Gorda de Boa", canais focados em ativismo LGBT, empoderamento feminino e humor.
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I-ABECEDÁRIO

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3-Yasmin Brunet



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MANUEL VILAVERDE CABRAL

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«O saber não ocupa lugar»

As grandes organizações internacionais recomendam, com a conhecida reserva das centrais sindicais, o prolongamento da vida activa recorrendo a várias modalidades desde o part-time ao empreendedorismo.

Com esse aforismo bem conhecido, realizou-se há dias no Seixal a final do «Concurso Nacional de Cultura Geral» convocado pela RUTIS-Rede das Universidades da Terceira Idade, na qual participaram mais de duas dezenas dessas «universidades» espalhadas por todo o país. Num amplo pavilhão da Câmara Municipal, reuniram-se assim muitas centenas de pessoas, na sua maioria responsáveis, membros e familiares das três centenas de instituições portuguesas filiadas na RUTIS, a fim de assistir entusiasmadas à final do Concurso.

Entendi ser importante transmitir e comentar esta notícia ignorada pelos grandes «media» nacionais por três motivos principais. O primeiro é agradecer aos organizadores o convite que me fizeram para participar no júri que atribuiu os prémios do certame, o que se deve – imagino – ao facto de eu estar associado desde o início do século XXI ao Instituto do Envelhecimento da Universidade de Lisboa, aos seus numerosos trabalhos de investigação e à comunicação pública dos resultados desses estudos pelo país fora.

Em segundo lugar, o envelhecimento sócio-demográfico da população portuguesa constitui, como aqui tenho chamado a atenção, um dos principais problemas – se não o principal – que Portugal está a enfrentar há várias décadas sem, todavia, lhe dedicar a atenção e os meios exigidos para combater os sérios riscos que o envelhecimento faz correr ao país e a cada uma das pessoas mais velhas. Como dizia no meu último artigo sobre o tema, sendo Portugal um dos países do mundo com mais alto índice de envelhecimento, com ministros e secretários para tudo e mais alguma coisa, em contrapartida nunca existiu uma secretaria de Estado dos «Mais Velhos»!

Em terceiro lugar, acontece que, para além dos sistemas públicos de saúde e de pensões, ambos actualmente já em crise, de todas as normas avançadas pelas instituições internacionais que recomendam as actividades de «envelhecimento activo» para contrariar os riscos inerentes ao prolongamento da esperança de vida, de todas essas recomendações aquela que mais rápida e notoriamente favorece a qualidade de vida nas idades mais avançadas é, precisamente, a ocupação do espírito, ou seja, esse ditado recuperado pela RUTIS: «O saber não ocupa lugar»!

Com efeito, todos os estudos nacionais e estrangeiros demonstram que o nível de instrução das pessoas, o qual arrasta consigo quase automaticamente a sua profissão e o seu rendimento, e portanto os da sua descendência, tais factores marcam insofismavelmente, através de um ciclo de vida assim condicionado, não só a longevidade como também a qualidade de vida dos últimos anos ao nível da saúde, condicionando em Portugal a qualidade da saúde mental dos idosos em especial. 

Inversamente, tudo o que contribua para manter e, se possível, aumentar as actividades mentais e de socialização das pessoas à medida que vão envelhecendo só pode ser positivo para a sua condição de espírito e de saúde.

É por isso que as grandes organizações internacionais recomendam, com a conhecida reserva das centrais sindicais, o prolongamento da vida activa recorrendo a várias modalidades desde o «part-time» ao «empreendedorismo». É sabido que essa recomendação por parte de organizações económicas como a OCDE ou a própria União Europeia não são inocentes, pois quando preconizam o prolongamento da vida laboral estão a pensar sobretudo no problema das pensões e do emprego jovem. Dito isso, não deixa de ser verdade que, salvo indicação individual em contrário, a continuidade de uma actividade profissional está correlacionada positivamente com a longevidade e com a qualidade de vida!

Ora, depois da reforma ou ainda durante a vida activa, de todas as actividades de envelhecimento activo preconizadas pela OMS, a aprendizagem ao longo da vida, organizada ou mesmo individual, constitui sem dúvida a melhor receita para as pessoas se armarem mentalmente a fim de preservar a maior qualidade de vida possível. É bem sabido, contudo, que o baixo nível comparativo do analfabetismo e da iliteracia prevalecentes em Portugal até hoje explica a notória baixa qualidade dos anos da velhice, por exemplo, através da pouca informação em matéria de saúde que prejudica o acesso oportuno aos cuidados médicos, como ficou aliás patente no recente estudo do Instituto do Envelhecimento acerca da informação dos Portugueses sobre saúde.

A concluir, em Portugal, talvez nenhuma instituição contribua tão activamente como a RUTIS, com mais de 45.000 alunos e 5.500 professores voluntários, para essa aprendizagem ao longo da vida e para todo o processo de socialização das pessoas mais velhas, incluindo a colaboração com parceiros estrangeiros. Naturalmente, a RUTIS não esgota nem podia esgotar o que há para fazer nesta área em que Portugal continua a apresentar números muito baixos por comparação com o resto da UE, mas aquilo já fez e as pessoas que já mobilizou mostram o caminho a percorrer. Assim as entidades públicas nacionais e autárquicas o reconhecessem e apoiassem eficazmente!

IN "OBSERVADOR"
08/02/18

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1500.UNIÃO



EUROPEIA


CAMPEÕES EUROPEUS DE FUTSAL 2018

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I-ABECEDÁRIO

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2-Yasmin Brunet




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2-MDMA

A PERIGOSA DROGA DA MODA



FONTE: SIC NOTÍCIAS - programa TODA A VERDADE

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XXXV-VISITA GUIADA

Românico/3
Paço de Sousa - PORTUGAL





* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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I-ABECEDÁRIO

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1-Yasmin Brunet




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Alison Balsom

Concerto Nº3 pour trompette et orchestre


Josef Haydn

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HOJE NO 
"A BOLA"
Sporting garante oito títulos individuais 
no campeonato de pista coberta

O Sporting destacou-se no primeiro dia do Campeonato de Portugal de atletismo em pista coberta, ao conquistar oito títulos individuais.
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Destaque para Lorene Bazolo que bateu o recorde nos 60 metros (7,30 segundos).
 
Campeões nacionais da primeira jornada:

Masculinos
60 metros - Ancuiam Lopes (Sporting), 6,65 segundos.
400 metros - Ricardo dos Santos (Benfica), 47,50 segundos.
1.500 metros - Miguel Mascarenhas (Benfica), 3.52,52 minutos.
Salto com vara - Rubem Miranda (Sporting), 5,44 metros.
Triplo salto - Pedro Pablo Pichardo (Benfica), 16,73 metros.
5.000 metros marcha - João Vieira (Sporting), 19.33,41 minutos.

Femininos
60 metros - Lorene Bazolo (Sporting), 7,30 segundos.
400 metros - Rivinilda Mentai (Benfica), 54,73 segundos.
1.500 metros - Carla Reis (Juventude Vidigalense), 4.40,80 minutos.
Salto em altura - Catarina Queirós (Associação Juventude da Serra) e Catarina Fonseca (Sporting), 1,73 metros.
Salto em comprimento - Evelise Veiga (Sporting), 6,22 metros.
Salto com vara - Marta Onofre (Sporting), 4,25 metros.
Lançamento do peso - Jessica Inchude (Sporting), 16,41 metros.
3.000 metros marcha - Ana Cabecinha (Clube Oriental de Pechão), 12.39,40 minutos.

* Parabéns a todos os vencedores.

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IV . O MUNDO SEM NINGUÉM 

4- A AMEAÇA À CAPITAL



* Nesta nova época de "bloguices" que vai de Setembro/17 a Julho/18, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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5-CARNAVAL
Carnaval é festa, é diversão,
mas tem que ter respeito




FONTE: ONU Brasil

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ESTA SEMANA NO 
"SOL"
Incêndios
 António Costa 
implacável com as Câmaras

António Costa apelou à limpeza dos focos de risco para incêndios e disse que as autarquias até podem tomar posse administrativa de terrenos privados de quem não o faça. Mas não disse tudo. As Câmaras que não tiverem tudo limpo até maio, perdem 20 por cento do orçamento.

Depois do embate por causa da descentralização de competências, há agora uma nova tensão entre as autarquias e o Governo, gerada pela responsabilidade da limpeza de terrenos.

Isto porque foi introduzido à última hora um artigo na lei do Orçamento do Estado 2018 que empurra para as autarquias a responsabilidade pela limpeza dos terrenos - incluindo os de propriedade privada e os que são detidos pelo próprio Estado - sob pena de, se não o fizerem até 31 de maio, serem alvo de um corte de 20% nas verbas do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF), transferidas mensalmente. Corte que será aplicado a partir do mês seguinte, junho.
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Até 15 de março, a limpeza é da responsabilidade dos proprietários. Só depois dessa data serão as autarquias a assumir a obrigatoriedade da limpeza, que terá de estar terminada a 31 de maio, antes da época problemática de incêndios. Com esta medida, as câmaras passam também a ser responsabilizadas civil e criminalmente no caso de incêndios em terrenos que não tenham sido limpos. 

A norma, que foi aprovada no Parlamento sem que a Associação Nacional de Municípios (ANMP)  tivesse sido ouvida e ainda com vários detalhes por definir, promete um novo braço de ferro. De um lado, o Governo já fez passar várias mensagens públicas de que não irá recuar; do outro, as autarquias repudiam a medida que consideram ser de execução impossível.

As críticas das autarquias
O SOL sabe que as autarquias já manifestaram ao Governo o seu protesto e transmitiram a sua oposição frontal à norma tal como está definida, frisando que o Estado quer que os municípios em menos de três meses façam aquilo que não foi realizado em décadas.

Além disso, as autarquias também já lembraram ao Governo que nas últimas décadas o Estado não cuidou das suas matas nacionais, que estão sob a sua própria responsabilidade.

A somar a tudo isto, as câmaras já apontaram que, apesar de o terem solicitado várias vezes, o Governo ainda não terminou o cadastro de proprietários, sendo, por isso, desconhecida a realidade do território nacional.

Estas foram algumas das críticas reiteradas pelas câmaras durante a reunião com o ministro da Administração Interna, que decorreu no dia 1 de fevereiro.

O SOL também apurou que Eduardo Cabrita prometeu estudar algumas as questões suscitadas pelas autarquias e remeteu eventuais novas medidas para o decreto de execução orçamental. Uma das nuances que pode vir a constar do decreto de execução orçamental será a definição de faixas prioritárias de terrenos a limpar.
    
 De acordo com algumas fontes próximas do processo, o mapa de prioridades já está definido pelo Governo, mas ainda não foi divulgado.

Esta semana, António Costa disse que tinham sido identificadas 19 áreas de maior risco de incêndios, que estão abrangidas em «mais de 180 concelhos de todo o país, por mais de mil freguesias e milhares de aldeias». 

O SOL solicitou ao MAI o mapa de prioridades para a limpeza, mas não obteve qualquer resposta até à hora de fecho desta edição. 

Além disso, às autarquias nada foi dito pelo Governo sobre as medidas que estão a ser seguidas pelo Executivo para limpar os seus próprios terrenos. E está ainda por definir quem vai assumir os custos da limpeza dos terrenos que estão sem proprietário.

Com a ausência da publicação do decreto-lei de execução orçamental, as autarquias solicitaram  uma reunião com o primeiro-ministro e vão ser recebidos pelo Presidente da República na próxima segunda-feira, e o SOL sabe que este assunto vai estar sobre a mesa.

Também esta semana, o primeiro-ministro avisou ainda em Tondela que «a partir de 15 de março, os municípios têm todo o poder para entrar nas propriedades privadas e fazerem o que os proprietários não fizeram». Mas António Costa não deixa de frisar que «este é um esforço que envolve toda a sociedade e cada um dos proprietários».

O primeiro-ministro lembrou  igualmente que «a lei impõe há mais de dez anos obrigações muito claras a todos». De acordo com o decreto-lei 124/2006, nos 50 metros em redor das casas e nos 100 metros em redor de cada povoação não pode existir mato  nem árvores.
   
O que diz a lei
De acordo com o artigo 153.º do Orçamento do Estado de 2018, os proprietários dos terrenos têm até dia 15 de março para fazer a limpeza. A mesma norma estipula ainda que o valor atual das coimas aplicadas - 140 euros a cinco mil euros, no caso de pessoa singular, e de 800 euros a 60 mil euros, no caso de pessoas coletivas - passam a ser o dobro.

Posteriormente, até 31 de março, as câmaras terão de fazer um levantamento dos terrenos que terão de ser limpos.

E nos casos em que os proprietários não assumam a limpeza essa responsabilidade passa para as autarquias, que terão de o fazer até 31 de maio. Nestas situações, os proprietários «são obrigados a permitir o acesso aos seus terrenos e a ressarcir a câmara municipal das despesas efetuadas com a gestão de combustível». Ou seja, com as verbas que resultem da venda do combustível que resulte da limpeza.

Caso este valor não seja suficiente para ressarcir as câmaras dos respectivos custos, a norma prevê ainda que se recorra às receitas arrecadadas através de processos de execução aos proprietários decorrentes da cobrança coerciva das dívidas.

Para suportar as despesas, o Estado criou uma linha de crédito com um teto máximo de 50 milhões disponíveis para os 308 municípios, aos quais serão cobrados juros dos valores adiantados através deste crédito.

Nos últimos dias o Governo tem feito vários apelos para que os proprietários limpem os seus terrenos, sendo que o ministro Eduardo Cabrita disse que «não há contestação» por parte dos municípios.

Também a GNR da Guarda fez saber que pediu a colaboração da Igreja para que, durante a missa, os padres ajudem a sensibilizar as populações para a necessidade da limpeza dos terrenos.

As normas do OE/2018 somam-se ao pacote de medidas da reforma florestal que deu entrada no Parlamento dutrante o verão. Nessa altura, a TSF avançou que o Governo se entendeu com o BE para acabar com a liberalização do eucalipto e integrar compulsivamente no Banco Público de Terras os terrenos abandonados e sem dono, que passam a poder ser arrendados pelo Estado.

Contactado pelo SOL, o MAI não prestou quaisquer esclarecimentos sobre este assunto.

* Algum dia teria de surgir tentativa de acção eficaz na prevenção dos fogos florestais, até aqui era uma rebaldaria, proprietários, câmaras, forças de segurança e bombeiros empurravam o problema uns para os outros e tiravam o cavalo da chuva.
Esperamos por junho/2018 para ver se o governo também cumpriu o que lhe é devido, kamovs no ar, equipamentos de transmissões sem "trecos", Autoridade de Protecção Civil com desempenho coordenador eficaz e os parceiros locais a cumprirem sem negociatas.

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Madeira Vintners

O vinho produzido por mulheres



FONTE: EURONEWS

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4-CARNAVAL
Mulheres têm o direito de curtir
o carnaval livres de violência



FONTE: ONU Brasil

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HOJE NO
"EXPRESSO"
Frei Bento Domingues responde a
 D. Manuel Clemente: “É um ato da
.teologia das palavras cruzadas.
 Um delírio”

Frei Bento Domingues, de 83 anos, é uma das vozes da Igreja Católica mais presentes no espaço mediático (tem uma coluna semanal no “Público” há mais de duas décadas), falando sem tabus da realidade da Igreja e da relação dela com o mundo. 
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Um observador privilegiado para comentar a nota pastoral de D. Manuel Clemente, em que o cardeal-patriarca de Lisboa aconselhou abstinência sexual aos católicos recasados que se queiram reaproximar da Igreja. “Um delírio” para o frade dominicano.

A nota do patriarca é um passo acertado com os tempos atuais ou é um passo atrás?
É um passo que não devia existir. É o casal quem deve decidir a sua vida íntima. Nenhum padre, nenhum bispo, ninguém se pode intrometer. É ridículo!

O texto representa o cardeal-patriarca de Lisboa ou o episcopado português?
Está à vista que é a opinião dele. Já outros se pronunciaram noutra direção.

Não deviam os bispos portugueses pronunciar-se?
Deviam fazer uma declaração explicando que, se um casamento não correu bem, há serviços pastorais nas dioceses para ajudar os casais, mas não propriamente sobre as questões sexuais.

Não é preciso um esclarecimento da Conferência Episcopal, que ainda não se pronunciou?
Isto é um ato do bispo de Lisboa, que não é patriarca das outras dioceses. Mas havendo pessoas que reagiram de forma muito violenta contra o Papa Francisco, os bispos que estão em comunhão com ele e que gostam da sua orientação pastoral podiam pronunciar-se. A Conferência Episcopal devia ter um pronunciamento de apoio às posições, que são bastante interessantes e abertas, da pastoral do bispo de Roma.

Esta nota de D. Manuel contraria o apelo à inclusão feito pelo Papa Francisco?
Eu acho que é um ato da teologia das palavras cruzadas. Porque ele diz que andou a cruzar documentos de João Paulo II, do cardeal Ratzinger e do Papa Francisco. Mas isto não é um problema de palavras cruzadas! Ou se aceita o caminho de abertura que o Papa Francisco abriu ou se recusa.

E estão a recusá-lo?
A maneira como este patriarca se pronunciou e o conselho dele parecem-me um bocado absurdos. O que significa para um casal a abstinência sexual? A ideia peregrina que existe há muitos anos do “viverem como irmãos”!... Então não casavam! Há coisas que não passam pela cabeça se a pessoa começar a pensar minimamente no que está a dizer! A meu ver, não houve orientação nenhuma, mas uma espécie de delírio mental.

O sentido da nota do patriarca aproxima-se mais do pensamento de João Paulo II, do de Bento XVI ou do do Papa Francisco?
Do Papa Francisco não. Com todo o respeito pela função de D. Manuel Clemente na Igreja de Lisboa, o problema é que foi um ato falhado sobre algo que, em primeiro lugar, devia remeter para consciência do casal. E com um efeito perverso: muita gente vai pensar que isto é que é a Igreja, porque ele é que é o patriarca de Lisboa e o presidente da Conferência Episcopal.

Será feita uma leitura errada da nota...
Vão começar a tirar ilações sem sentido. A Igreja é feita pelo conjunto dos cristãos. Santo Agostinho foi fantástico ao dizer: “Convosco sou cristão, para vós sou bispo.” O bispo de Lisboa tinha de contar primeiro que era cristão aos cristãos casados. E, como bispo, ajudar. O que vai ficar na opinião pública é que para os cristãos recasados o melhor é viverem em abstinência sexual. O problema é criar-se a ideia de que a Igreja são os bispos e os padres. Isso acho triste. E teve outro efeito: a pastoral de um bispo fixou a atenção de crentes e de não crentes numa realidade absurda.

Esta nota representa os católicos portugueses?
É evidente que não. Já há bispos com outros pronunciamentos. Há pessoas encarregadas das pastorais em dioceses [Viseu e Évora] que não se identificam com a nota do cardeal-patriarca. O que significa que os bispos dessas dioceses já tomaram uma orientação diferente.

REVIVER O PASSADO DO PRÉ-VATICANO II
Frei Bento Domingues fala com o desassombro de sempre. Em algumas das respostas, sem mencionar D. Manuel Clemente, a crítica vai direitinha para o cardeal-patriarca de Lisboa. Desde logo quando lembra que só no “pré- Vaticano II” vingava a “ideia de que a Igreja são os padres e os bispos”, o que o leva a declarar que “há pessoas que ainda estão no pré-Vaticano II”. Quanto ao resto, nomeadamente o facto de haver opiniões diferentes entre o episcopado português, a explicação é simples: “Os bispos são um ministério, um serviço à comunidade. Às vezes o serviço é bom, outras vezes o serviço 
não é tão bom.”

* Obrigado Frei Bento Domingues

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Robert Capa 
Surpreendente e em cores



FONTE: EFE Brasil

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3-CARNAVAL
Ajude a transformar o carnaval 
numa festa melhor para todas 




FONTE: ONU Brasil

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HOJE NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Mais de 120 trabalhadores 
de ONG britânicas acusados 
de abusos sexuais em 2017

Mais de 120 trabalhadores de ONG britânicas foram acusados de abusos sexuais no ano passado, afirma hoje o jornal diário britânico The Sunday Times, que esta semana revelou que cooperantes da Oxfam contrataram prostitutas no Haiti depois do sismo de 2010.

Segundo os números publicados pelo jornal, das ONG (Organizações Não Governamentais) analisadas, a Oxfam registou 87 casos no ano passado, a Save the Children 31, dos quais 10 "foram transmitidos à polícia e às autoridades civis", e a organização Christian Aid registou dois incidentes.
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No caso da Oxfam, com 5.000 empregados e uma rede de 23.000 voluntários, a organização transmitiu às autoridades 53 acusações, sublinha o The Sunday Times.

Segundo a Save the Children, os 31 casos registados ocorreram no estrangeiro e 16 pessoas foram despedidas na sequência das acusações.

A Christian Aid afirmou que afastou um dos seus trabalhadores e adotou "ações disciplinares" contra outro.

A Cruz Vermelha no Reino Unido admitiu que houve "uma pequena quantidade de casos de assédio", que o jornal quantifica em cinco.

Um ex-trabalhador da Cruz Vermelha e das Nações Unidas, Andrew MacLeod, defendeu que existe uma falta de respostas contra a "pedofilia institucionalizada" entre os cooperantes em missões internacionais.

O jornal "The Observer" revela hoje acusações de um antigo trabalhador da Oxfam que pormenoriza a forma como os cooperantes utilizaram prostitutas no Chade em 2006.

Naquele momento, o chefe da missão no Chade era Roland van Hauwermeiren, que se demitiu em 2011 depois de admitir a exploração sexual de mulheres depois do sismo que devastou o Haiti em 2010.

"Tenho muito respeito pela Oxfam, fazem um grande trabalho, mas este é um problema que afeta todo o setor", afirmou o ex-trabalhador da organização britânica ao The Observer.

A ministra da Cooperação Internacional britânica, Penny Mordaunt, afirmou hoje que escreveu a todas as ONG que recebem fundos públicos no Reino Unido para clarificarem as medidas que adotam para evitar casos de abusos.

"Em relação à Oxfam e qualquer outra organização que tenha problemas de proteção (contra esses casos), esperamos que cooperem por completo com as autoridades. Deixaremos de dar fundos a qualquer organização que não o faça", disse.

* Que puta de solidariedade!

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O homem que caminhou 
por cima das ondas da Nazaré



FONTE: OBSERVADOR


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2-CARNAVAL
Mulheres são livres para se divertir,
usar roupa curta e dançar até ao chão!



FONTE: ONU Brasil

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ESTE MÊS NA 
"SAÚDE E BEM ESTAR"
Portugueses pouco sensibilizados 
para a notificação das reações 
adversas a medicamentos

Um recente estudo europeu vem alertar para a subnotificação de reações adversas a medicamentos em Portugal, em especial por parte dos cidadãos. Tal conclusão vai ao encontro dos mais recentes dados do Infarmed, os quais sublinham que, desde 2012, do total de 12.326 notificações de efeitos adversos, apenas 8% foram originadas pelos utentes.
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O estudo “Farmacovigilância na União Europeia: Implementação prática nos Estados Membros”, liderado por Michael Kaeding, especialista em políticas europeias e professor na Universidade de Duisdburg-Essen, na Alemanha, apresenta uma análise dos principais desafios identificados em seis países europeus, incluindo Portugal, país para o qual apresenta três recomendações-chave:

Mais campanhas de sensibilização junto da população
A possibilidade de notificação de reações adversas a medicamentos por parte dos cidadãos só é possível em Portugal desde 2012, facto que, segundo os autores do estudo, poderá explicar a falta de sensibilização da grande maioria dos portugueses. Para colmatar a falta de informação, o estudo recomenda que as autoridades nacionais e europeias invistam mais em campanhas de sensibilização para melhorar o conhecimento público acerca da farmacovigilância.

Formação em matéria de farmacovigilância na universidade e após
Os autores referem ainda que muitos profissionais de saúde não estão informados sobre a sua obrigação legal de notificar ou não estão sensibilizados para a importância de notificar todas as reações, e não apenas as graves ou inesperadas. Nesta matéria, além da obrigatoriedade de aulas sobre a importância da farmacovigilância e a necessidade da notificação de reações adversas para todos os estudantes de Medicina e Farmácia, o estudo recomenda ainda formação adicional para todos os profissionais de saúde, incluindo a gestão hospitalar.

Mais meios financeiros para instituições de saúde
Um dos entraves identificados à notificação em Portugal foi a falta de tempo dos profissionais de saúde para reportar os efeitos adversos, em especial em meio hospitalar. Nesse sentido, os responsáveis pelo estudo defendem uma boa sustentabilidade financeira para que as instituições de saúde possuam uma força de trabalho mais forte, permitindo uma redução da carga de trabalho dos profissionais de saúde e aumentando a possibilidade de divulgação de reações adversas a medicamentos.

* Notícia a justificar a ignorância colectiva.

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Harira (sopa marroquina)


De: Allrecipes Brasil
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1-CARNAVAL
Neste Carnaval,RespeitaAsMina




FONTE: ONU Brasil

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ESTA SEMANA NA 
"SÁBADO"
Cristas revela orgulho, admiração e respeito por Adolfo Mesquita Nunes

A presidente do CDS, Assunção Cristas, assumiu o seu orgulho pelo vice-presidente do partido, Adolfo Mesquita Nunes, considerando que este mostrou "coragem e rectitude" ao falar abertamente sobre a sua homossexualidade. Numa entrevista de vida ao Expresso, o dirigente centristas afirmou que não se tratava de uma "revelação", pois a sua orientação sexual "não é nenhum segredo" - e recordou ter falado abertamente do tema durante a campanha eleitoral na Covilhã, mas que ninguém "prestou atenção".
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ORANDO PELOS HOMOSSEXUAIS
"Tenho pelo Adolfo uma grande admiração e respeito. É um dos mais notáveis pensadores da política em Portugal e orgulho-muito de tê-lo como vice-presidente", disse Cristas em declarações ao mesmo semanário, considerando que o dirigente "demonstrou, nesta entrevista de vida, coragem e rectitude". "O País fica a dever-lhe muito", acrescentou.

A líder centrista revelou também que sabia que Adolfo Mesquita Nunes "daria a entrevista, como soube dos ataques pessoais de que foi alvo na campanha na Covilhã". "O Adolfo sempre contou e conta com o meu apoio", reforçou.

Na entrevista ao Expresso, Mesquita Nunes assegurou que reagiu "com naturalidade" quando foi atacado, na campanha, pelas suas opções sexuais. "Escreveram 'gay' num cartaz meu que estava num cruzamento muito movimentado. Pedi que não o substituíssem porque não era mentira", revelou, assegurando que falou com a equipa e disse que "se alguém achasse que era um problema" podia sair.

"Ninguém saiu. E o cartaz lá ficou quatro meses", acrescentou, dizendo que passou pelo local "centenas de vezes e nunca" se arrependeu de não o ter retirado.

Na referida entrevista, o antigo secretário de Estado do Turismo lembrou que falou do caso do cartaz num comício eleitoral. Mas que o assunto passou despercebido: "Não supus que os jornalistas não estivessem a prestar atenção e só noticiassem o que a [presidente do CDS] Assunção [Cristas] disse".

"Esse discurso esteve e está na net, partilhei-o no Facebook", recordou. Por isso diz que não se pode falar em "revelação". "Seria até absurdo, tendo em conta que não é nenhum segredo, é um facto provavelmente conhecido de muitos, que não é por mim escondido", acrescentou. O político disse também que nunca tinha falado do tema em entrevistas pois nunca deu uma entrevista de vida, logo de caractér pessoal, como a de agora.

O dirigente centrista defendeu ainda que falar sobre a sua homossexualidade não é um "acto de coragem", sublinhando que "para hoje alguém estar confortável com a sua orientação sexual houve muita gente com uma coragem infinitamente superior".

* Estamos habituados à hipocrisia de Assunção Cristas. Assumir a sua orientação sexual não é um acto de coragem é postura credível, absolutamente respeitável e para nós Adolfo Mesquita Nunes é uma pessoa, só isso. A líder do CDS tem poucas matérias para se diferenciar e por isso recorre à homossexualidade de um dos seus militantes para abençoar um assunto que a igreja onde milita deplora e age com injustiça. Esperamos que em breve refira a orientação heterossexual de um outro qualquer militante como um acto de valentia, em abono dos espermatozóides criadores.

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